7 Dicas para uma boa gravação a laser

7 dicas para uma boa gravação a laser

Para se conseguir uma boa Gravação a Laser diversos parâmetros devem ser ajustados de acordo com as características de cada tipo de material. Porém, alguns parâmetros gerais são mais relevantes para a qualidade da gravação. Estas características estão relacionadas ao foco, potência, hachura, tipo de fonte alfanumérica, ângulo de ataque do feixe e quantidade de passos utilizados.

1. FOCO

Em alguns materiais, como no caso do gravação em aço, um leve desfoque em alta potência acaba gerando marcas escuras mais superficiais. Estas marcas, geradas a partir da carbonização, surgem devido a diminuição da densidade do feixe sobre o material, evitando a retirada de material e alcançando marcações com maior contraste.

2. POTÊNCIA

O nível de potência utilizado varia conforme o tipo de material a ser marcado. Potências elevadas são utilizadas em materiais metálicos, onde potências mais baixas acabam diminuindo a mudança de cor e aumentando as chances de limpeza superficial. Para polímeros é recomendável utilizar baixas potências, pois esta classe de materiais é bem sensível ao aumento de potência, podendo ocorrer desde o amolecimento até a evaporação desnecessária do material.

3. SUPERFÍCIE DE GRAVAÇÃO

Quando o Laser atinge a superfície do material, parte deste é refletida pela superfície podendo esta ser guiada novamente para o ressonador óptico. Este fato pode afetar de forma negativa diminuindo a vida útil do equipamento devido ao excesso de potência gerado, causando deterioração do laser e perdas de potência ao logo do tempo de uso. Desta forma é recomendável não utilizar potência máxima em superfícies com alto índices de reflexão.

4. ATMOSFERA

O processo de gravação está intimamente ligado ao tipo de gás presente na atmosfera de gravação. Em atmosferas pobres em oxigênio, as gravações que dependem da oxidação do material para se revelarem ficam comprometidas, não gerando mudança de cor, somente remoção de material. Normalmente utiliza-se atmosferas inertes quando se deseja obter gravações em baixo relevo em que ocorra o mínimo de alteração de cor.

5. HACHURA

Quanto maior o espaçamento entre as linhas mais rápido ocorre a gravação para uma mesma velocidade de varredura. Quando se deseja otimizar a marcação mais escura, utiliza-se hachuras mais espaçadas com velocidades menores. Esta configuração acaba gerando marcações mais escuras, porém deve-se tomar cuidado com o tipo de material utilizado, pois alto espaçamento pode deixar a textura superficial exposta dependendo do nível de resolução deseja.

6. NÚMERO DE REPETIÇÕES

Para materiais sensíveis a mudança de cor, em que uma leve mudança de potência acaba mudando drasticamente o aspecto de gravação, é utilizado repetições rápidas de seus parâmetros em baixa potência. Estas repetições acabam gerando maior destaque de cor e qualidade nos contornos, através de mudanças sutis na qualidade de gravação.

7. FORMAÇÃO DE PLASMA

Um problema bastante decorrente dos processamentos a laser é a formação de plasma próximo a superfície do material processado. Este fator afeta drasticamente a qualidade do feixe, reduzindo consequentemente a energia que atinge o material, consequentemente reduzindo a profundidade atingida pelo feixe do laser. Logo, para se evitar a formação do plasma é utilizado normalmente um sistema fechado com um determinado gás de proteção, ou também a utilização de sistemas de lasers pulsados, como por exemplo os lasers fibra Q-Switch ou MOPA.

Essas são as nossas dicas para uma boa gravação a laser