CNV no ambiente de trabalho

A comunicação não violenta surgiu com o psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg (1934 – 2015), inspirada em ações de líderes como Martin Luther King Jr e Gandhi.

A CNV significa habilidade de comunicação verbal (oral ou escrita) e não verbal (imagens ou códigos, gestos, expressões corporais e faciais), para criar compaixão e empatia para fortalecer as relações interpessoais. Ajuda a identificar sentimentos e necessidades não atendidos em uma situação específica em nosso comportamento diário.

Quando usamos essa habilidade, nós a reformulamos quando falamos e ouvimos os outros. Não reagimos imediatamente inconscientemente, mas ouvimos com atenção e pensamos sobre o significado e o desejo por trás do comportamento humano. Desta forma, podemos nos expressar com clareza, empatia, honestidade e respeito. A prática da comunicação não violenta permite ao interlocutor ver o mundo pela perspectiva do outro e compreender os possíveis motivos de sua atitude a partir de quatro processos:

  1. Observação: esse é o momento onde se ouve o outro, buscando entender todo o contexto da situação
  2. Sentimentos: é preciso estabelecer os sentimentos sentidos após escutar o que a outra pessoa disse. Troque o “acho” por como você realmente se sente
  3. Necessidade: com todo sentimento, existe também uma necessidade ligada com ele, identificar as suas necessidades também aumentam as hipóteses de tê-las atendidas
  4. Pedido: por último, você precisa realizar um pedido. Devemos expressar nossas necessidades de um modo mais claro, positivo e consciente, para garantir que as informações enviadas sejam iguais às informações recebidas. Portanto, se você não tiver certeza se sua solicitação foi aprovada, reformule a solicitação para ver se ela foi compreendida. Se você ainda tiver dúvidas, peça ao destinatário da mensagem para repetir o que ele entendeu. Quando outra pessoa não responde, essa pessoa pode ver as informações como uma necessidade, portanto, a solicitação deve ser objetiva e claramente definida com base na empatia.

Esse método de comunicação, além de aplicado na vida pessoal, também pode ser aplicado na vida profissional e nas empresas. Conforme a pesquisa “Harvard Business Review”, publicada no HR Technologist em 2020, 69% dos gerentes não gostavam de se comunicar com suas equipes. Além disso, em estudo publicado em Everyone Social em 2020, um terço dos funcionários norte-americanos acredita que a falta de uma comunicação mais aberta e honesta na empresa afeta seu entusiasmo e, consequentemente, sua produtividade. Ao mesmo tempo, a pesquisa mostra que simplesmente melhorar as conexões entre os funcionários pode aumentar a produtividade em até 25%.

A troca de palavras na hora de se comunicar pode efetuar uma grande melhoria de empatia, entusiasmo e produtividade no ambiente de trabalho, como por exemplo, em uma entrega de um documento que já está atrasado, algo que pode trazer um problema de confiança por parte dos colegas. Ao invés de dizer “você só atrasa com os documentos, eles ainda precisam ser assinados e você não entrega nada no prazo. As pessoas vão perdendo a confiança cada dia mais.” Troque por “observei que você não conseguirá entregar o documento solicitado no prazo combinado [observação] e isso me faz sentir preocupado [sentimento] por que é importante para mim que cumpramos os prazos para que nossos colegas confiem em nós [necessidade]. O que podemos fazer para você entregar esses relatórios até sexta? [Pedido]”.

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